Terça Feira 17 de Julho
* É impressionante o preço de um bloco de papel na papelaria fernandAS.
* Tudo igual, tudo diferente.
* Caiu um avião
* E para ter bons sonhos recebi o seguinte email: viva a arte!, viva a
civilização!
Quarta Feira 18 de Julho
* Mais uma manhã de arte.
* Vejo passar uma fileira enorme de carros da policia, furgonetas, carros
diplomáticos com luzes a piscar e sirenes, num grande estrilho.
* No meio da comitiva ia um carro com bandeira espanhola.
* Na cafetaria. 10 pras 10. Vejo que há aqui clientes fixos.
* As dançarinas parecem-me passarinhos de tão leves, de tão etéreas
e falsamente frágeis. Ligadas ao ar, ao voo livre.
* Um bebe
sente com o corpo todo.
H(o)E
* Não percebo por que os autocarros tem uma banda de folhas que parecem
de natal em Julho.
Tortilla
- patatas - 1 docena de huevos
- cebolla - 1 pimiento
chorizo – para asar
3 Borbas / / Fruta
Quinta Feira 19 de Julho
* No master – do Sina.
* Doggerel à alguma coisa de tão insignificante, sem importância
* Revista Cabinet.
* A noite os contos. Veio o a Chiara e o André e a Anais. Sobretudo veio o meu
pai. A gente gostou muito dele. Ele falou da sua estadia na Rep. Dominicana.
Vieram mais pessoas, iam embora e vinham outras. NOITE MARAVILHOSA
Sexta Feira 20 de Julho
* O meu pai vai embora. Vou com ele ate a estação. Como prenda deixa-me o
forte aperto de mão do motorista (um daqueles que nos faz sentir que temos
mão) que me diz “já sabes, se precisares de alguma coisa... Eu olho pelo teu
pai” E estas palavras emocionaram-me, ele tem 74 anos e começa pra
semana uma terapia contra o cancro.
* Tive o tutorial com o Sina.
FIXE
* Á tarde fomos ver o espaço lá perto da expo. Acho que não dá, mas foi bom
conhecer lugar, a livraria, etc.
Sábado 21 de Julho
* meco
poema-som
A quanto tempo já não via
Ás estrela não sabem
A Lua foi embora
Domingo 22 de Julho
* Mix de sol, mar, areia e trabalho com o caro dRÉ. Delicioso jantar.
A imagem não existe.
Segunda Feira 23 de Julho
* Although the baratas, Its fits
I fit
chegam Andrzej e Maite
e
ana
Terça Feira 24 de Julho
* No metro. Vou almoçar com o Jürgen. Subindo a Rua das Pretas, outrora meu
percurso diário. Vejo o que mudou, o que não mudou o que será sempre
igual.
No jardim vejo um velhinho de boné tirar agua duma torneira e lavar os
dentes. O homem descalça os sapatos e tira a meia preta, com ela limpa o pé
e os dedos, depois pega numa meia nova, cinzenta, que enfia no pé. Calça o
sapato, aperta os atacadores. Faz o mesmo com o outro pé. Agora tira uma
pastilha de sabão. Vai ali, onde a torneira, se agacha e lava as meias;
absolutamente fabuloso. Ele escorre as meias, torce-as muitas vezes,
sacode-as e deixa-las secar no encosto do banco onde ele se senta. Ahhhhhh
lava as mãos.